O Rastro da Serpente é uma serra maravilhosa que fica entre São Paulo e Paraná. Passamos por ela na nossa aventura de moto pelo sul do Brasil, saindo de Belo Horizonte. É cercada de mata, mais fechada em alguns trechos e passa por várias cidadezinhas. Vem conhecer!
Como chegar no Rastro da Serpente (sentido São Paulo/Paraná)
A saga foi a seguinte:
Estávamos em Monte Verde/MG e nosso plano era sair cedo e dormir em Capão Bonito/SP, cidade onde começa o Rastro da Serpente. No dia seguinte, seguiríamos viagem até Curitiba, passando pelo Rastro da Serpente, com mais tempo e calma pra apreciar a serra.
Acabamos saindo quase 10h de Monte Verde, porque o café da manhã da pousada era às 9h e simplesmente não podíamos perder 😛
O dia estava MUITO quente, e como pegamos só rodovias por dentro de cidades grandes, passamos O_MAIOR_CALOR_DO_MUNDO no trecho entre Campinas, Sorocaba e Capão Bonito. Chegando lá, a gente queria visitar o bar Porthal Rastro da Serpente, mas descobrimos que só abria de quarta a domingo 🙁
Nota do Adriano: “Coloca que eu te abandonei sozinha, no sol infernal, no meio de uma estrada estranha e que quando você me viu eu tava lá tomando um Gatorade. kkkk” (isso porque paramos em um posto, eu fiquei 2h me arrumando na frente de uma plateia caminhoneira pra ficar menos descabelada, e quando vejo ele estava dentro da lanchonete se deliciando há horas e eu lá largada sozinha).
As muitas opções de hotel ao longo do Rastro da Serpente (#sóquenão)
A ideia era dormir em Capão Bonito. Chegamos lá sem reservar hotel, demos uma volta na cidade procurando alguns, mas os preços estavam caros pra gente. O mais barato era R$ 150, já eram 17h e a gente ia sair cedo no dia seguinte, achamos que não compensava.
Resolvemos seguir viagem até a próxima cidade, Guapiara. Tinha duas opções de hotel e acabamos escolhendo um bem no centro, “Hotel Santa Marina“. Pagamos R$ 70 a diária pra nós dois, sem ar condicionado e com café da manhã (pão com manteiga e café, pelo preço não tinha como reclamar né?! Tinha Ki-suco também!). Pra passar uma noite foi ótimo!
A princípio achei que fossem roubar nossos órgãos a noite, porque era uma cidade no meio do nada, a atendente ficava em
um coviluma salinha escura, não parecia ter outras pessoas no lugar e os quartos ficavam em um corredor enorme e escuro. Mas deu tudo certo, chegaram outros viajantes, ninguém acordou em uma banheira de gelo sem um rim e a moto ainda estava no estacionamento pela manhã 😀
O hotel fica em frente ao único restaurante que encontramos aberto, a Churrascaria Bela Vista. Somos suspeitos pra falar sobre alguns lugares da viagem porque normalmente a gente estava morrendo de fome, mas gostamos bastante da comida desse! Inclusive a moça fritou um frango muitooo gostoso na hora pra gente.
Não temos fotos de algumas coisas na viagem por 1) estarmos super cansados 2) estarmos esfomeados 🙁
A paisagem do Rastro da Serpente
Saímos bem cedo de Guapiara, umas 6h30. Ainda tinha muita serração e estava um pouco frio. A medida que íamos avançando o sol estava aparecendo e foi uma sorte escolhermos esse horário.
A paisagem ficou linda!
A próxima cidade depois de Guapiara é Apiaí. A entrada tem um portal bonitinho e próximo dele tem a placa emblemática da estrada. Só paramos pra tirar foto e abastecer.
Passamos pela próxima cidade, Ribeira, e nada de achar lugar pra parar. Por fim, umas 10h30 da manhã, depois de parar só uma vez, encontramos uma lanchonete na beira da estrada.
Nossa intenção era só fazer uma paradinha e tomar um café, mas assim que entramos estavam servindo um almoço quentinho no self-service. O que a gente fez? Almoçou! E olha, novamente, não sei se pela fome de sempre, mas estava muuuito gostoso. Nosso almoço gourmet:
Depois de achar esse ‘oásis’, andamos alguns poucos km e chegamos na próxima cidade, Tunas, onde fizemos a última parada antes de chegar em Curitiba.
Dicas sobre o passeio pelo Rastro da Serpente
- A estrada tem muitas curvas, além de paisagens lindas, então se programe para estar descansado e ter tempo pra passar por ela calmamente;
- Não tem mirantes pra fotos (ou não encontramos);
- O horário que passamos, de manhã, estava bem fresco, foi uma ótima escolha (além da paisagem ter ficado linda com o nascer do sol)
Deixe um comentário